Esta semana para muitos pode
parecer igual a todas as semanas. Quem sabe para alguns a Semana Santa nada mais
representa do que uma oportunidade de feriadão e praias. Mas para a maioria dos
cristãos esta semana se reveste de importância ímpar por nos proporcionar uma
pausa para refletirmos sobre os acontecimentos que envolveram a morte e
ressurreição de nosso amado Salvador Jesus Cristo. Dentre estes acontecimentos
está a narrativa da traição. Por essa razão transcrevo uma reflexão do pastor
Vili Redel em “Cinco Minutos com Jesus” do passado.
O mal e as coisas más facilmente
encontram apoio, companhia e reforço. Maus líderes e falsos mestres conseguem
aliados sem gastar muito. Chefes e mestres procuravam “um jeito” para matar
Jesus. De preferência sem muito tumulto. Em segredo! Um traidor seria o máximo!
E ele logo se apresentou. Diz o evangelista Lucas: “Então Satanás entrou em Judas
chamado Iscariotes, que era um dos doze discípulos. Judas foi falar com os
chefes dos sacerdotes e com os oficiais da guarda do Templo para combinar a
maneira como ele ia lhes entregar Jesus. Eles ficaram muito contentes e
prometeram dar dinheiro a ele. Judas aceitou” – Lucas 22.3-6.
Aquela “Semana Santa” e
também a nossa agora, revelam esse submundo de lixo, corrupção e envolvimento
diabólico, no qual os homens caem, vivem e se consomem. Uns fazem planos de
morte e se alegram com a proposta da traição. Outros se degradam por qualquer
troco e executam as ações mais infames e vergonhosas. Todos eles “aceitam” ser
manipulados pela ação astuciosa do tentador, o pai da mentira, o príncipe das
trevas.
Jesus estava sendo levado ao
sacrifício, como uma ovelha muda ao matadouro. Mas os discípulos já tinham sido
prevenidos. “Eu preciso sofrer muito e ser morto” dissera Jesus várias
vezes. Nós também temos conhecimento e consciência dos males que assolam a
humanidade e dos pecados que se aninham, individualmente, no coração das
pessoas. E também ouvimos e sabemos o que Jesus disse a respeito de si mesmo
para nós. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas que desobedece ao Filho nunca
terá a vida eterna, mas sofrerá para sempre o castigo de Deus” – João 3.35.
Portanto, em vez de trair
possamos nós, nesta Semana Santa e sempre, permanecer com a vida: creiamos em
Cristo, o Cordeiro de Deus, que nos purifica de todo o pecado.