quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CONGRESSO DE SERVAS




26º CONGRESSO DA LSLB
CULTO DE ENCERRAMENTO

O culto de encerramento do 26º Congresso Nacional da LSLB iniciou às 10h, do domingo, 22/01. Os liturgistas foram: o pastor da CEL Cristo, Bento Gonçalves, Rev. Sérgio Lauri Patzer, o Conselheiro das Servas Distrito Videiras, Rev. Arno Goerl, o Conselheiro do Distrito Videiras, Rev. Alessandro Gustavo Souto, o Conselheiro das Servas Região Sul, Rev. Luís Alberto Weirich, o Conselheiro Nacional da Liga de Servas Luteranas do Brasil, Rev. Guilherme Rodolfo Hasse Becker. Os demais pastores presentes ao culto auxiliaram na Santa Ceia. A Banda “C” e Coral “Cruz”, da CEL Petrópolis, de Porto Alegre, foram responsáveis pela música.
 
A mensagem foi dirigida pelo presidente da IELB, Rev. Egon Kopereck, que ao destacar o lema do congresso enfatizou a importância de sermos bons ramos e darmos bons frutos para o Reino de Deus. Kopereck destacou ainda que tudo começa na família, na educação cristã das crianças e em nossas atitudes diárias. “Para um ramo da videira verdadeira que é Cristo dar bons frutos não basta ser apenas membro da igreja. É preciso praticar a Palavra de Deus”, afirmou. O pastor presidente lembrou ainda que o 26º Congresso Nacional da LSLB foi um evento muito especial e desejou que tudo o que foi ouvido e vivido pelas congressistas possa servir para que vivamos todos mais unidos a Cristo, amando o próximo.
 
O presidente da IELB instalou a nova Diretoria Nacional da LSLB, bem como as Presidentes Regionais eleitas nesse congresso e o Pastor Conselheiro, Volmar Herbertz. As servas que se despediram de seus cargos também receberam um agradecimento especial. Após a instalação a presidente da LSLB, Juliana R. B. Lindenmeyer, agradeceu a todos e comandou a saída dos estandartes ao som do Hino das Servas.

- Lema: EU SOU A VIDEIRA, VÓS OS RAMOS" - João 15.5.

Mais de 1.400 servas participaram do congresso. Aqui de Dois Irmãos: Marlene Model - Leoni Schacht - Rozeli Zimmermann - Wanda Flor e Hildegard Krieger - o leigo Egídio Schacht. O Rev. Oscar participou no Sábado e Domingo
Quinta-feira pela manhã
Quinta, pela manhã, o  Prof. Dr. Vilson Scholz do Seminário Concórdia palestrou sobre o lema do Congresso. Resumo da Palestra no final da presente página. 


Quinta-feira à tarde
A Diretoria Nacional da Liga e as congresistas receberam várias saudações de lideranças que destacaram a relevância do trabalho das servas em todo o Brasil. O presidente do Conselho Diretor da IELB, Rev. Mario Rost lembrou a participação da presidente da LSLB no trabalho do Departamento de Expansão Missionária. O presidente ds JELB, Josué Alexander Sander, reiterou agradecimentos e o pedido de apoio aos jovens de todas as congregações. Também lembrou da realização do Congressão da JELB, em janeiro de 2013. Ainda se manifestaram o presidente da AESI, pastor Nelson Kissler e o Coordenador Nacional do PEM, pastor Adilson Derly Schunke que enfatizou a importância dos grupos de estudo. (Relatório e fotos enviados pela IELB).

PALESTRA
Prof. Dr. Vilson Scholz

Tema: EU SOU A VIDEIRA VÓS OS RAMOS

O primeiro palestrante do 26º Congresso Nacional da LSLB foi o professor do Seminário Concórdia de São Leopoldo, Dr. Vilson Scholz. O tema foi baseado no texto de Jo 15.5: “Eu sou a videira, vós os ramos”. Ele iniciou lendo o texto base. Logo após o professor iniciou sua reflexão pedindo a todos que se imaginassem entrando num parreiral ou numa vinha, aqui em Bento ou em outro lugar qualquer, e lá ouvissem uma voz que diz: “Eu sou a videira, e vocês são os ramos”. Todas ficaríam surpresas. “Ué, um pé de uva que fala!”. Claro, pés de uva não falam. São pessoas que falam. E o que essa pessoa diz não pode ser toma-do ao pé da letra, embora seja muito verdadeiro e tenha muito a ensinar. Vilson Scholz lembrou isso trata-se de uma figura, uma metáfora. “Não se trata de uma aula de botânica, mas de uma lição teológica ou espiritual. Logo de saída as palavras nos marcam. Não se diz, “eu sou uma videira”, mas “eu sou a videira”. Também não se diz, “você é meu ramo”, mas “vocês são os ramos”. Isto mostra que não estamos sozinhos nesse passeio ou nessa caminhada. Quem fala isso é Jesus. Ele se apresenta como “eu”. Mas quem é ele? Na verdade, o nome “Jesus” não aparece nas proximidades desse “Eu sou a videira”. A gente sabe que Jesus está falando, porque ele começa a falar lá no capítulo 13 do Evangelho de João. E ele menciona o Pai, que é o “agricultor”, aquele que trata da vinha. Logo, quem fala é o Filho. E isto poderia nos levar a um exame do tudo que se diz do Filho, em João, e de tudo mais que esse Filho diz de si, neste Evangelho. O Filho é, a partir de João 1.14, o nome dado ao Verbo (a Palavra) que se fez gente e morou entre nós. Aliás, é só quando lembramos isso (ou seja, quem ele é) que conseguimos entender o que Jesus diz e faz”, destacou.

O professor Vilson lembrou que Jesus não diz, simplesmente, “eu”; ele diz “eu sou”. Em si, isso não é uma forma indireta de dizer “eu sou aquele que sempre existiu, ou seja, sou Deus”, pois a frase só termina quando Jesus diz: “eu sou a videira”. Mas não deixa de ser um fato que este é o sétimo e último dos famosos “eu sou” de Jesus, em João. A lista completa é esta: Jesus é (I) “o pão da vida” (João 6.35,51); (II) “a luz do mundo” (João 8.12); (III) “a porta” (João 10.7,9); (IV) “o bom pastor” (João 10.11,14); (V) “a ressurreição e a vida” (João 11.25); (VI) “o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6); (VII) “a videira verdadeira” (João 15.1,5). Jesus diz que ele é a videira. Não uma videira, mas a vi-deira. Ele também não se compara com uma videira, dizendo, quem sabe, um simples “eu sou como uma videira”. Não, ele é a videira. Logo, existe isso que se chama de “a videira”. Na verdade, Jesus diz, no início de João 15, que ele é “a videira verdadeira”. Será que isso significa que existe uma videira falsa? Parece que sim. Poderia também ser uma videira que não deu conta do recado. O que parece certo é que, a partir daquele momento, quem quisesse falar nessa “videira” precisaria apontar para o lugar certo: a videira agora é Jesus! 

“Essa linguagem da videira nos soa estranha. Uma videira é um pé de uvas. Bem que eu gostaria de ter um pé de uvas em casa, mas o espaço é pouco. Falar de videira aqui em Bento, onde estamos cercados de vinhedos (e estamos no Distrito Videiras), é algo bem mais natural. E não menos natural era falar disso no mundo bíblico. A primeira “vinha” (no sentido de “vinhedo”) da Bíblia aparece logo depois do dilúvio. Depois de construir a arca, na qual sobreviveu com mais sete pessoas da família, Noé passou a ser agricultor. Segundo a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, “ele foi a primeira pessoa que fez uma plantação de uvas” (Gênesis 9.1). E parece que a primeira plantação foi, também, um vinhedo. O novo mundo, depois do dilúvio, começa com uma roça ou um pomar? Não, começa com um vinhedo. E não deu outra: o “vovô” Noé bebeu um copo a mais e ficou de porre. O resultado se encontra no relato de Gênesis 9. O viticultor, Deus, tinha as maiores expectativas em relação a ela, mas a vinha produziu uvas azedas. Os textos estão em Isaías 32 5.1-7, Salmo 80.8-16, Jeremias 2.21, Ezequiel 15.1-8 e Ezequiel 19.10-14. No Novo Testamento, quando Jesus conta histórias (ou parábolas) que envolvem uma vinha, as pessoas sabiam logo a que isso se referia”, destacou o palestrante.

Vilson Scholz enfatiza que quando Jesus diz que é a “videira verdadeira”, ele está, no fundo, dizendo: Eu sou o verdadeiro Israel. “Mas como ele pode ser Israel, se Israel é um povo? Ele é Israel reduzido a uma pessoa. Ele cumpre o papel que se esperava que Israel cumpris-se: ser luz e salvação do mundo. (Ele foi, entre outros aspectos, o último sacrifício que Israel [e Israel pelo mundo] ofereceu.) É claro que Jesus nunca está sem a sua igreja. Neste ponto entram os ramos. Aqui nós começamos a fazer parte da história e aí a coisa fica interessante. Para começo de conversa, existem ramos, no plural. Vocês são os ramos. A videira é uma só. Existe apenas a videira. Mas os ramos são muitos. Jesus não dá o número. Cada ramo é individual, e cada ramo produz (ou não) uvas. Não tem como dois ramos ao mesmo tempo produzir um cacho de uvas, ou, então, um ramo produzir um cacho de uvas em lugar do outro. Mas, em tempos de tanto individualismo, é bom saber que Jesus fala de ramos (no plural). É claro que isto tem a sua importância quando pensamos no nosso departamento ou nossa congregação como parte de um distrito, de uma LSLB, da IELB e da igreja como um todo”.


O palestrante também lembrou que Jesus fala da possibilidade de sermos cortados da videira. “Isso, sim. Quem corta é o Pai. O que dá para fazer com um sarmento de videira separado da videira? Nada. A Bíblia fala disso em Ezequi-el 15 (vs. 2-5). Deus pergunta ao profeta Ezequiel: “O que vale uma parreira em comparação com as árvores da floresta? Você pode usá-la para fazer dela algum objeto? Será que a sua madei-ra serve para fazer um cabide para pendurar coisas? Não. Só presta para fazer fogo. E, quando as pontas viraram cinzas, e o meio está queimado, será que ela serve para alguma coisa? Não! Antes de ser queimada, essa madeira não prestava para nada. Agora que o fogo a queimou completamente, é mais inútil ainda”. Não temos chance nenhuma se quisermos tentar uma carreira solo. Desconectados dele, da videira, não produzimos nada. Cortados dele, não temos nenhuma serventia”, explicou o professor. Lembrou ainda que Jesus diz que o ramo que permanece nele, na videira, produz muito fruto. “Não apenas fruto, mas muito fruto. Uma videira produz uvas. Agora, o que produz um ramo da Videira verdadeira? Jesus não explica. Mas dá uma pista, quando, mais adiante no texto, faz menção do amor e dos mandamentos. E tem, é claro, ramo que permanece na videira, mas que não produz fruto. O viticultor se contenta com ramo que dá sombra? Não. (A rigor, ele, o Pai, que está acima, não precisaria dessa sombra, que fica abaixo ...) Ramo conectado, mas sem produtividade, é peso morto; acaba cortado. Este é um quadro sombrio, um cenário assustador. Mas é bem possível. Judas Iscariotes que o diga”, alertou o palestrante.

Concluindo o profesor destacou: “Eu sou a videira, e vocês são os ramos”. Estas palavras de Jesus são tão verdadeiras e tão importantes hoje quanto elas sempre foram. Elas foram ditas num momento bem específico. Trata-se do contexto em que, num longo discurso (que inclui João 15), Jesus se despede de sua igreja (representada pelos apóstolos, na última ceia). Mais do que despedida, as palavras de Jesus são o seu testamento, o legado que ele deixou para a sua igreja. Entre outras coisas, ele nos deixou uma bela descrição da igreja: Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Ele disse quem ele é. E nos disse, também, quem nós somos. Não por nós mesmos, mas sempre nele”. (Relatório e fotos enviados pela IELB).

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

UMA MESA PARA TRÊS


O livro "UMA MESA PARA TRÊS" de Wanda E. M. Flor, esposa do Prof. Paulo, é um livro de “memórias avulsas”, que trás lembranças da infância, adolescencia, juventude e vida frau pastor da autora. Uma leitura muito gostosa, simples mas vibrante. Realmente vale a pena adquirir e ler.
Pr. Oscar M. Z.
"Hoje sentimos muito a falta dos filhos, mas sonhei por muitos anos ficar velhinha juntinho com Paulo e estou vendo meu sonho realizar-se. Somos um casal feliz.
Enfim, vamos em frente. Tudo tem suas belezas, e eu sou grata a Deus por ter uma mesa para dois, Paulo e eu. Não, mais ainda, uma mesa para três, porque o lugar de Jesus sempre esteve e estará reservado para ele" - Wanda.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

EPIFANIA


                                   EPIFANIA
Texto: Mt 2.2
Eles perguntaram:
– "Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus? Nós vimos a estrela dele no Oriente e viemos adorá-lo".


Fundamentando – Jesus que manifesta seu poder em favor da humanidade.


Os sábios do Oriente visitam a Jesus (Mt 2.1-11) dando inicio a manifestação de Jesus aos povos do mundo inteiro.

Assim reconhecemos que a salvação também é universal. Quando lemos o texto sagrado a respeito de Jesus somos surpreendidos com a forma pela qual ele lida com o ser humano. Sentimentos de solidariedade e compaixão são uma constante nele e os seus milagres revelam um Deus amoroso e solidário para com todos.

Assim também somos beneficiados em todos os dias apesar de nem sempre estarmos atentos a isso. Por esta razão somos convidados a tirar as vendas dos nossos olhos e ver o quanto Jesus tem feito por nós. Confiamos nele por entendermos que a nossa vida sem ele é vazia, sem rumo e ele quer justamente preencher todos os espaços do nosso ser demonstrando que é digno de aceitação e louvor. Ele se manifesta a nós através da sua Palavra e Sacramentos que nos fortalecem ainda mais na fé cristã. 
(Preciso Falar - Rev. Adilson Schünke)

domingo, 1 de janeiro de 2012

"EU FAÇO"

ANO NOVO - Mensagem

- Que você pretende fazer neste ano de  2011?
- Já pensei em algumas coisas, meu amigo, mas costumo, primeiro, ver e ouvir o que Deus fará, para então, enquadrar o meu planejamento nos planos dele.
Este foi um interessante diálogo entre dois amigos no início de mais um ano.
"Eu farei a minha aliança com você e lhe darei muitos descendentes" - Gn 17.2. Esta foi a promessa qwue Deus fez com Abraão, que tinha diante de si não um, mas vários anos de coisas diferentes, principalmente pelo que Deus lhe disse nesta promessa: "... eu lhe darei muitos descendentes".  Logo a ele, quase centenário e ainda nenhum filho até então.
Pode ser que seja a nossa maior dificuldade no início de um NOVO ANO ouvir o "eu farei" de Deus e confiar nele sobretudo. Há, isto sim, quem confie mais em cores, em objetos de superstição do que na aliança com Deus, feita em Cristo, em quem ele nos dá salvação, perdão e vida nova.
Uma proposta interessante para este início de ano: planeje seu ano, sua vida, comeándo com objetivos claros. Mas antes e depois disto, faça o mais importante: ouá o "EU FAREI" de Deus. Faça isso e veja o que ele já fez em sua vida. Agradeá a ele por tudo. Pela fé em Cristo sabemos que Deus já fez e faz muito pelos seus filhos a cada dia e a cada ano. E isto nos leva a reconhecer que ele, sem dúvida, vai continuar fazendo muito mais. E isto inclui você, sua família, seus amigos e colegas e demais pessoas.
A promessa feita há tanto tempo vale também para este ano.

Oração:
Querido Deus e amado Pai, eu faço questão de ouvir o que tufizeste e fazes por mim. Fortalece-me na fé para que eu creia na aliança que firmaste comigo através do teu Filho, Jesus Cristo, em nome de que faço essa oração. Amém.

Adapatado de:
Castelo Forte 01/01/2006